top of page

Traduttore, [non] traditore': Os desafios éticos da/na atividade de tradução

Rui Sousa Silva

60353037_598663380640511_610289809236793
56963241_2367684339950592_74517565290043

30 de abril de 2019 |  17h30 , em parceria com o Núcleo de Estudantes de Línguas Aplicadas

 

    Uma das questões mais debatidas de todos os tempos no campo da tradução é a lealdade do tradutor; a quem - ou a que - é que os tradutores devem a sua lealdade? Tradicionalmente, o foco principal tem sido ou no texto ou nos interlocutores; ou seja, os tradutores geralmente devem ser fiéis ou ao texto de partida ou ao texto de chegada; ao autor do texto ou à audiência do mesmo. Contudo, ser fiel a qualquer um destes elementos frequentemente significa não ser fiel, não só aos outros elementos, como também aos princípios éticos a que a tradução deveria obedecer. De facto, embora a tradução tenha sido sempre confrontada com muitos desafios éticos, o número e a natureza desses desafios têm, certamente, aumentado ao longo do tempo, devido às exigências com que os tradutores - e a tradução - se deparam e ao facto de serem um subproduto dos desenvolvimentos tecnológicos das últimas décadas. Nesta sessão, serão discutidos os principais desafios éticos e deontológicos que os tradutores e a tradução enfrentam, desde o plágio e a violação de propriedade intelectual/direitos de autor aos obstáculos ideológicos. Serão também apresentados alguns cenários, aos participantes, que farão refletir acerca da ética por detrás do trabalho de tradução. Mais ainda, será também chamada a atenção dos participantes para as responsabilidades que a tradução envolve. A sessão terminará com uma discussão dos diferentes cenários, com o objetivo de aumentar a responsabilidade da/na prática da tradução.

bottom of page